Pálido ponto azul.

Esta é a única realidade que os ser humano tem. Tudo o que foi dito e escrito até hoje, por toda a casta de intrujões – sobre o nosso planeta... – só teve um objectivo: tentar dominá-lo sobre qualquer pretexto, no sentido de perpetuar as suas melhores condições de vida, vaidades e prepotência em relação aos seus semelhantes. Desde a lei da selva... que a lei se mantém. Eles inventaram os monstros, o conhecimento abstracto e mentiroso. Inventaram os reis e rainhas, os impérios, os lugares “sagrados”; colocaram lá os seus símbolos ridículos para controlarem e dominarem o planeta; para escravizarem e subjugarem os habitantes desses lugares, tão ermos e desconhecidos como o próprio conhecimento dos mesmos. Se fossem o que dizem, há muito que teriam contribuído para o entendimento entre humanos... Em contra ciclo, em vez de apaziguarem a humanidade são as principais fontes de violência e de guerras. As dúvidas que os atormentam são iguais às dos outros. Para poderem manter o domínio e iludirem os seus semelhantes inventaram lugares secretos “sagrados” inacessíveis às grandes maiorias, onde forjam ou aperfeiçoam os sistemas de exploração e opressão da humanidade. Repetem tantas vezes as mentiras – ao longo dos séculos – que elas passam a verdades inquestionáveis. Não há seres humanos superiores nem inferiores, há-os diferentes; isso fez-nos chegar até hoje - com os conhecimentos que temos - adquiridos à revelia do que oficialmente seria a verdade histórica absoluta... Para o conseguirmos muitos ficaram pelo caminho, ao tentarem lutar contra este sistema podre e desumano de parasitas e inúteis (...)

Extracto da fut. obra: Hipocrisia dos hipócritas.

Mad.