CENTRO DE INSTRUÇÃO DE "COMANDOS" - LUANDA - BAIRRO CAZENGA.
Olá Rui!
Te venho encontrar aqui, sozinho, falando coisas bonitas de Angola que pouca gente conhece. Sentindo o pulsar do povo, nisso reside a diferença, no conhecer e no sentir…
Vou contar-te uma cena que aconteceu – nos antigamente – aí, penso que no mesmo local. Fui incumbido de descer o Bengo – de barco – desde as bombas de abastecimento de àgua a Luanda, até à ponte do CF em betão e coqueiros até mais não. Esse rio tem bué de peixe prata mermão, só te digo… Saímos e logo um mangas quis subir no coqueiro p’ra tirar um coco. Sobes tu… sobes quem?... Subiu ele, que tinha 2m de altura, enquanto o coqueiro ria de nós. És capaz, não és capaz e ficámos na conversa, enquanto o Palma subia. Pouco tempo depois avisei que era melhor sair dali não fosse o coco verde cair e… Tásaver?...
- Aka!… Alguma vez ele lá chega!? – Disse o outro.
E não saiu, mas eu saí. O coco (verde +/ – 5kg) veio na berrida e acertou na mona – só levemente – do meu amigo Lima que foi parar só no hospital militar. (Ele hoje é Ten. Coronel “Comando”), porque o coco não quis lhe acertar em cheio; só por isso. Destas, eu gosto de lembrar… Cenas dessa Angola imensa com milhares de histórias lindas p’ra contar, por olhos – como os teus – que sabem ver essas coisas. Também tens muito patrícios que admiram as histórias que nos contas desses lugares de sonho.
Um abraço p’ra ti e p’rá Dª Ilda. Ficámos à tua espera, mas…
madaleno

Olá Rui!
Te venho encontrar aqui, sozinho, falando coisas bonitas de Angola que pouca gente conhece. Sentindo o pulsar do povo, nisso reside a diferença, no conhecer e no sentir…
Vou contar-te uma cena que aconteceu – nos antigamente – aí, penso que no mesmo local. Fui incumbido de descer o Bengo – de barco – desde as bombas de abastecimento de àgua a Luanda, até à ponte do CF em betão e coqueiros até mais não. Esse rio tem bué de peixe prata mermão, só te digo… Saímos e logo um mangas quis subir no coqueiro p’ra tirar um coco. Sobes tu… sobes quem?... Subiu ele, que tinha 2m de altura, enquanto o coqueiro ria de nós. És capaz, não és capaz e ficámos na conversa, enquanto o Palma subia. Pouco tempo depois avisei que era melhor sair dali não fosse o coco verde cair e… Tásaver?...
- Aka!… Alguma vez ele lá chega!? – Disse o outro.
E não saiu, mas eu saí. O coco (verde +/ – 5kg) veio na berrida e acertou na mona – só levemente – do meu amigo Lima que foi parar só no hospital militar. (Ele hoje é Ten. Coronel “Comando”), porque o coco não quis lhe acertar em cheio; só por isso. Destas, eu gosto de lembrar… Cenas dessa Angola imensa com milhares de histórias lindas p’ra contar, por olhos – como os teus – que sabem ver essas coisas. Também tens muito patrícios que admiram as histórias que nos contas desses lugares de sonho.
Um abraço p’ra ti e p’rá Dª Ilda. Ficámos à tua espera, mas…
madaleno
1 Comentários:
Gostei de te ver por estas paragens!
Abraços para ti e Aldina.
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial